quinta-feira, 9 de agosto de 2018

Live Knebworth; Queen, último show de Freddie

9 de agosto vamos lembrar o último show  Queen de Freddie Mercury em1986, " Queen Live at Knebworth". Este é o show geralmente lembrado como o último concerto do Queen na formação original, com Freddie Mercury e John Deacon, Brian May e Roger Taylor.

Em 1986, o Queen estava no auge de sua carreira, tinham saído de uma relativa obscuridade no início dos anos 70 para um enorme estrelato internacional na parte posterior da década. Em 1976 conseguiram atrair uma enorme multidão no seu concerto gratuito no Hyde Park. No catálogo da banda, músicas de muito sucesso como "We Will Rock You" e "Bohemian Rhapsody", Somebody to Love... Eles eram o tipo de banda que chamaram a atenção de um público muito vasto. Como sua música tinha um toque de peso, além de ser melódica e com estilos variados, era acima de tudo, muito cativante. Eles também tinham, como todas as bandas enormes parecem ter, um frontman que atraiu homens e mulheres, sob a "pele" de Freddie Mercury. Freddie era simplesmente ultrajante: ele agitava, acompanhava a todos quando necessário, se desenvolvendo e crescendo enormemente no palco! O público adorava!

O SHOW... Queen apresentou a maioria de seus maiores sucessos. A resposta do público foi arrebatadora, os relatórios são que o som foi excelente e todos tiveram uma boa visão, graças ao grande ecrã em cima do palco. Numa retrospectiva, podemos definitivamente dizer que com este grandioso concerto em Stevenage, o Queen cumprimentou o público em grande estilo e forma, tocando na frente do maior público no Reino Unido até então! Os números oficiais falam de cerca de 120.000 fãs, embora algumas fontes, talvez mais plausíveis, falam de cerca de 200.000 pessoas! No entanto, em torno deste concerto, se criou um pouco de mistério e uma certa quantidade de lendas
Partindo e começando... desfazendo as lendas O que se conta a respeito desse dia é que... De acordo com relatórios do promotor da turnê, Harvey Goldsmith e do gerente de turnê Gerry Stickells, a data em Knebworth não estava prevista no programa inicial da Magic Tour, que seria concluída em 5 de agosto em Marbella, Espanha. Em segundo lugar, quando relatada por eles no documentário em VHS Mágic Years, o show de Knebworth foi de fato acrescentado e anunciados após as duas datas no Wembley Stadium e em Newcastle terem grande velocidade nas vendas e enorme demanda por bilhetes. Brian May relatou mais tarde, por ocasião do lançamento em DVD do concerto de Wembley, que os pedidos de bilhetes eram tão altos que eles poderiam encher Wembley para 5 ou 6 noites consecutivas. Portanto, depois de considerar as solicitações e de pensar, foi acrescentado de última hora outra data no final e que foi anunciada depois que a turnê começou.

Na verdade, as coisas foram um pouco diferente. Esclarecendo: -- No início da turnê, a data de Knebworth já estava planejada e agendada, em parte porque era impensável adicionar um show tão grande neste local, durante a noite. Era provável que Knebworth não tinha sido planejado quando se começou a pensar sobre onde se organizariam os shows da turnê. Mas uma vez que as datas dos concertos individuais foram sendo anunciadas uma de cada vez, de acordo com o local que conseguiam fechar com os promotores locais e os bilhetes colocados à venda, houve uma enorme procura e era tão alta, que foi decidido adicionar outra data. Mas como Wembley não estava mais disponível para uma terceira data em julho, o Queen teve que 'move-se' para outro local, ai escolheram o Knebworth Park em Stevenage, o maior espaço que o Reino Unido poderia oferecer.

Na verdade, o local já havia sido informalmente reservados previamente com o promotor da turnê, Harvey Goldsmith, com a idéia de que Wembley não seria suficiente e teria exigido uma outra data no Reino Unido. Ai, com antecedência reservaram o parque para o Queen. A data-limite para a reserva do parque era 09 de agosto de 1986. E não houve problemas, pois a procura de ingressos foi enorme o que convenceu o Queen a confirmar o show no parque que ao ser anunciado teve em 1 dia 30 mil bilhetes vendidos! Spike Edney recorda: "Pedidos para ver o Queen tinha sido tantos que você pode fazer uma terceira noite em Wembley, mas não foi possível. Assim, o tour manager Gerry Stickells sugeriu organizar um grande concerto ao ar livre em Knebworth e a banda só aceitou depois que ele garantisse a casa cheia '. Felizmente tudo deu certo.

E em seguida vem a propaganda nos meios de comunicação com o nome do evento: A Night Of Summer Magic, com data, hora, local, e a banda de apoio. É óbvio, e não poderia ser de outra forma, que um concerto importante e impressionante como Knebworth Park não poderia ser organizado em duas semanas e que era de se esperar, foi pensado e planejado desde o início.

vídeo do show LIVE AT THE KNEBWORT 86
 
A tese espalhada nos documentários de TV que diziam que o último concerto do Queen foi organizado em poucos dias para atender a demanda enorme, para os fãs foi definitivamente romântica e inesperada. Mas isso não é verdade. No entanto, foi o último concerto do Queen completo e clássico. Ninguém na época teria pensado que seria. Nem mesmo o Queen. Freddie inclusive. Talvez.... E filmagens oficiais, houveram poucas, mas um fã conseguiu filmar o show e assim foram as únicas imagens gravadas deste importante concerto. Elas são imagens meio ruins, mas claro são muito válidas e bem significativas...
http://www.queenheaven.it/articoli/queen-at-knebworth-a-night-of-summer-magic
(fonte: queenheaven.com.it - Itália)

segunda-feira, 14 de agosto de 2017

ROGER TAYLOR (solo) FUN ON SPACE

 



Carreira Solo ROGER TAYLOR (solo)
FUN ON SPACE -1977

ALGUMAS CONSIDERAÇÕES INICIAIS 

Um pouco negligenciado no Queen, do que Freddie Mercury e os deslumbrantes truques de guitarra de Brian May, o baterista Roger Taylor colocou algum trabalho solo bastante interessante no final dos anos 70 e início dos anos 80 que tiveram quase nenhum alarde, isto é passaram meio que despercebidos! Suas obrigações com o Queen impediram que Taylor fizesse, se fosse vontade, uma promoção para o Fun In Space de 1981 ou a Strange Frontier de 1981, e isso certamente contribuiu para o anonimato relativo de ambos os lançamentos. Descartados da teatralidade e do bombardeio do Queen, Fun In Space e Strange Frontier são registros mais humildes e modestos, embora a experimentação de estúdio selvagem e íntima de Taylor e as composições de musicas inteligentes e descontroladas conseguem brilhar através dos valores de produção de estilo airbrush dos anos 80. O

ÁLBUM - FUN IN SPACE
É um álbum animado, caprichoso e eclético. Taylor o produziu e executou tudo, salvo algum trabalho de teclado feito pelo engenheiro David Richards. Grande parte do material é uma reminiscência do trabalho de Taylor para Queen. No álbum música é mais experimental quando ele deixa sua mente vagar para produzir material que não se encaixaria no som do Queen.

O uso de sintetizadores e as melodias estranhas estão presentes também e são muito diferentes das músicas que ele escreveu para a banda. Surpreendentemente, Taylor, que raramente escreveu uma balada com o Queen, mostra-se neste trabalho bastante adepto a escrever também peças mais lentas no adorável "riso ou choro". Taylor parece brincalhão, esse cientista louco que se inspira no período de dança de David Bowie-

Clássicamente arrumado, com delícias inesperadas plantadas, Fun In Space é uma festa colorida de surpresas !Foi o 1o passo em sua jornada eclética solo que continua até hoje.

O 1o álbum solo de Roger, foi gravado em Montreux, na Suíça, no tempo de inatividade entre as turnês da Rainha em 1980. É um conjunto bastante forte de rocks e baladas bem escritas tanto na voz áspera de Taylor como na voz mais suave eficaz.È mais baseado em guitarra mas menos bombástico e forte que o trabalho de suas composições no Queen. É um álbum, com 10 músicas, que marca o início de uma carreira solo com a veia rock and roll e uma visão crítica e sócio-política nas letras das músicas.
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As MUSICAS
No Violins --- abre o álbum com uma batida rock básica e com uma harmonia leve. Se formos comparar - a composição tem algo a ver com Rock It faixa do LP The Game !

Laugh or Cry---- uma balada cadenciada mais lenta marcada por violões e uma guitarra ao fundo.

Future Management é no mesmo estilo de Laugh or Cry; É um pedaço sônico de rock que se baseia em influências do Pink Floyd. tem a facilidade do jazz-rock na composição. É tem um humor mais leve com um coro afiado e cortante.

Let’s Get Crazy --- é a faixa mais agitada do álbum, com batidas fortes e um som distorcido, no estilo do rock -and-roll dos anos 50 !

My Country I & II--- faz uma crítica ao envolvimento britânico na guerra das Malvinas, o que custou a Roger um processo movido pelo Império Britânico, não sendo a primeira nem a última vez que isso acontece; É uma mistura estranhamente melódica e divertida de jangle de guitarra, turbilhões de teclados e bateria eletronica !

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Good Times Are Now --- é um rock estilo clássico com uma batida forte e galopante, com guitarras claras e simples que correm rápido e limpo.

Magic is Loose ---- é uma balada que fala das coisas boas que perdemos com o passar do tempo; A composição tem bastante sintetizador e uso da gravação mais metálica da voz !

Interlude in Constantinople --- faixa em que os sintetizadores são postos claramente à mostra, no álbum foram usados e abusados. Foram utilizados cerca de 157 sintetizadores, para produzirem vozes distorcidas e sons diferentes. Essa faixa se assemelha muito com o estilo do álbum Flash Gordon, o que fez os funcionários do estúdio onde Roger gravou o disco a apelidarem de “Filho de Flash Gordon”.

Airheads --- a faixa faz parte da trilha sonora do filme de mesmo nome; tem partes e ganchos de guitarra circulares. Roger faz uma “autobiografia”, muitas vezes criticada quando jovem e taxada de “cabeça de vento”, A faixa tem um estilo de rock clássico !

Fun in Space --- fecha o LP- Nessa faixa roger canta com a voz distorcida. A composição tem formas estranhas e ameaçadoras, percussão estrelar e “inchaços de sintetizador” ....foi bem aceito pelos fãs, chegando na posição 18 na Grã Bretanha, apesar de hoje, Roger a considerar um erro.

segunda-feira, 7 de agosto de 2017

Roger Taylor 1os sinlges solos de 1977

I WANNA TESTIFY/TURN ON THE TV
Esses foram os 1os trabalhos solo de Roger fora do Queen

Roger Taylor nunca foi de se esconder atrás da bateria, foi o primeiro membro do Queen a se aventurar numa carreira solo. Em 1977 laçou o single- I Wanna Testify- com lado B -Turn on TV.



Turn on TV - Foi o lado-B do Single( I Wanna Testify) e a primeira faixa solo escrita por Roger e também não aparece em nenhum álbum solo Roger, Turn On The TV tem um som de guitarra pesado e clássico e parece ser altamente inspirado no Led Zeppelin (Especialmente a parte do meio acústico). Isto é muito diferente do que estamos acostumados a ouvir de Roger / Queen, mas ainda é muito bom. "Turn on the TV" está perto e tem um feeling de composições de Taylor para o Queen no album Jazz.



I Wanna Testify -  É na verdade um cover da banda the Parliaments's Ele funciona surpreendentemente bem e tem um som funky com baixo e bateria pesados. Roger toca todos os instrumentos nesta regravação ! Essa musica não aparece em nenhum álbum solo Roger, apenas em vinil 7 polegadas e mais tarde na caixa The Lot Boxset que contem toda a discografia solo do Roger + o The Cross.

domingo, 9 de outubro de 2016

THE WORKS: IT’S A HARD LIFE

Resultado de imagem para IT’S A HARD LIFE queen live 
Freddie se senta ao piano e escreve uma dessas canções épicas que fazia tempos que não nos presenteava, remetendo ao passado da banda. Mas não é só isso, as inflamadas harmonias da Red Special estão lá com vozes superpostas nas vocalizações sendo principalmente levada pelo piano de Freddie. O solo de guitarra remete à “Bohemian Rhapsody”.

A parte da introdução da música, aquela que tem as palavras ( I don't want my freedom -There's no reason for living with a broken heart ), a parte melódica desse trecho se baseia na ária Vesti la Giubba, a ópera Pagliacci, de Ruggero Leoncavallo.

Uma bela balada clássica do Queen com piano, coros vocais na abertura e uma interpretação magistral de Freddie, repleta de melodia e com refrão bem marcante, sendo inclusive uma das músicas favoritas de Roger Taylor e Brian May.

Virou o 3º singles do álbum. Foi publicado em 16 de julho na Inglaterra e na maioria dos outros países ao redor do mundo. Pela primeira vez um single estava disponível em vinil de 12 polegadas. " O outro lado era o mais calmo com This The World We Created? Foi No. 6, na Inglaterra!



O VÍDEO - Brian, Roger e John disseram que foi o pior vídeo da carreira. Foi filmado em Munique por Tim Pope. Com um figurino pesado, estreito e desconfortável e uma maquiagem pesada. Representava uma festa a fantasia, com Freddie com uma roupa que se assemelhava a um camarão gigante e uma guitarra em forma de crânio que custou cerca de 1.000 libras. Foi muito popular entre os fãs. O vídeo extravagante reuniu as ideias mais bizarras de Freddie, mas no fim se tornou um clássico !
 

sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Roger Taylor, Drowse, quando estás sonolento ...

(fonte-queenuniverse.com) - Do ábum - A Day of The Races 1976

Resultado de imagem para drowseA cancão Drowse é a invenção de nostalgia para quem deixa para trás seus anos de adolescência e o cordão de sua liberdade. Quem a escuta, é um jovem, (como o rapaz  que interpreta Roger na canção). Será simpático com sua mensagem e sentirá mais que ninguém a intensidade desses sentimentos, que giram como uma escada rolante, com a suavidade e o balanço dessa melodia.

É a viajem de volta realidade, onde custa tanto soltar o sonho... E as coisas que chegas a pensar nestes momentos de vida:  o que esperas hoje, o que tens projetado, o que gostarias de ser e o que aconteceria então... São as imagens que te convidam a ficar na cama construindo seu próprio mundo. E dá um nó na garganta quando sentes a intensidade e a pura exaltação da juventude.

A letra é especialmente completa, mais que em nenhuma outra canção. Pretende ser os pensamentos que chegam como ondas a mente, cheias de alternativas que sobrevivem no acaso do sono. É precisamente nesse período onde aparecem as 1as ambições e objetivos, projetos dourados que chocam com a realidade.  E nesse instante você se vê que ser um jovem de bairro esta bem, quando não aspiras a ser nada mais que isso. 

Resultado de imagem para roger taylor 1973Roger nunca quis ser o menino da porta do lado, e nesse momento a vida, começa a ver a vida menos plana. Planeja seu futuro de forma correta, animado, cheio de planos e boas visões, mas acaba não se dando bem porque acaba sempre sentado na cadeira, diz ele.

Por isso te das conta que manter em pé todos os projetos da sua juventude se convertem em zelo para quem vai crescendo e vivendo o dia a dia.

Drowse...os últimos rastros de sonho, onde você acaba fazendo um balanço entre o mais imediato que te espera no mundo real (no caso de Roger é o café da manha) e o que tens desejado depois de uma noite. Enquanto, teu trajeto faz a volta a lucidez, imaginavas que eras Jimmy Hendrix, Clean Estwood o William o Conquistador.

sábado, 13 de agosto de 2016

2016 -30 anos do Último Show do Queen !

Completando: O show do Queen em Knebwoth em 1986, foi o último da banda com Freddie. Mais detalhes desse show memorável em matéria já publicada em nosso blog.  http://queenlives1.blogspot.com.br/2015/08/queen-e-seu-ultimo-show-com-freddie.html
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O Último Show do Queen!! Eles sabiam? - Desmistificando lendas
Texto de Helio Lima
Resultado de imagem para O ultimo show do Queen Knebworth Park Muitas sites noticiaram uma data dolorida para nós fãs do Queen. O último show com a formação clássica. O adeus. A entrega da obra da banda em cima de um palco. A áurea que habita nessa apresentação é pesada. Depois de uma gigantesca turnê que varreu a Europa (incluindo dois gigantescos shows em Wembley) o Queen entregava sua última apresentação ao vivo e oficial para um imenso público. Terminava ali uma das mais espetaculares e fabulosas histórias de uma das bandas mais importantes da história da música pop/rock. Mas afinal, absolutamente tudo em torno dessa apresentação e dia, foi mesmo arquitetado? Foi de extrema certeza e organização que os quatro integrantes subiram no palco para a entrega de suas carreiras enquanto conjunto?
 Definitivamente, não. Então vamos organizar algumas coisas importantes:
1- O Queen definitivamente não sabia que esse show era o adeus aos palcos. Depois dessa apresentação, a banda permaneceu oficialmente existente (embora inativa por breves períodos) e foi de 1986 à 1991. Seria mais ou menos assim: Estamos em 2016 e estaríamos todos aqui em 2021. Até que de fato nosso Freddie partisse, houve mais 5 anos de muita luta é verdade, para que as coisas permanecessem dentro da mais possível normalidade, embora isso fosse (como de fato se confirmou) algo muitíssimo complicado.
 
Resultado de imagem para O ultimo show do Queen Knebworth Park 2- 1987 foi um ano de brilho absoluto na carreira solo de Freddie, o que inevitavelmente gerou desgastes e desentendimentos importantes dentro do Queen. Raphael Chermont em resenha sobre o álbum The Miracle, para o site Whiplash, disse muito bem: Em 1987, Freddie (sem bigode) investiu em sua carreira solo e isso só serviu para criarem mais rumores que o Queen tava acabando. Gravou novas músicas, videoclipes, se apresentou em teatros fazendo um musical, cantou em programas de TV, e a maior aventura de todas, Freddie demonstrou seu brilhantismo ao lado da cantora ''Montserrat Caballé'' gravando o álbum Barcelona, com músicas surpreendentes como 'How Can I Go On' e 'Barcelona', música essa que celebraria os Jogos Olímpicos de Barcelona em 92. Não vou me aprofundar muito nessa fase marcante do cara, deixemos isso para uma outra resenha.
 
Resultado de imagem para O ultimo show do Queen Knebworth ParkPois bem, como disse, Freddie estava no auge. Não precisava do Queen pra mais nada (pecado dizer isso), sua estrela brilhava como nunca. Mas é inegável que mesmo com os desentendimentos, mesmo com os egos sempre em alta, e mesmo com a ascendência de Freddie, os quatro ainda se completavam. A idéia de um novo álbum surgiu no início de 1988, apenas um ano e meio depois que a turnê Magic fora finalizada e isso foi bom demais, foi bom pra acabar de vez com os rumores cruéis de separação dessa inigualável banda.
Fonte: Queen: "The Miracle" mostra banda unida no "retorno" de 1989 (Resenha - Miracle - Queen) http://whiplash.net/materias/cds/192020-queen.html… Muito bem colocado, certo? Apesar da carreira solo do Freddie ter deslanchado, a conexão da banda aumentou ainda mais, o que foi o motivo para mais 2 álbuns!!!
Resultado de imagem para freddie mercury 19893- 1989 registrou uma queda de rendimento físico de Freddie que inevitavelmente bloqueou qualquer tipo de possibilidade de shows ou aparições em programas. Se em 1987 Freddie Esteve vislumbrante e ativo, durante 1989 a doença atacou severamente nosso herói. Apesar do esforço e da alta produção envolvida, não é preciso ir aos clipes de Innuendo para perceber muitas alterações no físico de freddie já nos clipes do The Miracle. Tecnicamente falando sobre sua voz, ela já está mais frágil no álbum The Miracle, mesmo se comparada ao álbum Barcelona. Façam o teste. Ouçam algumas vezes esses dois álbuns juntos. A diferença na voz de Freddie já é bem visível. Ou seja, definitivamente não houve planos para shows de divulgação desse álbum. Os shows são os clipes e para isso mesmo que a banda escolheu uma grande quantidade deles para serem produzidos. Essa quantidade simplesmente não é por acaso.
 
4- Roger, Brian e John estavam a beira de um colapso nervoso coletivo. Vamos imaginar que o Queen virou um espetáculo de circo para os tablóides. Todos os passos da banda eram monitorados 24h por dia, 7 dias por semana, o tempo todo e de todos as formas possíveis. Detetives, fotógrafos, anônimos, tudo. De todo tipo de curiosos, não somente a vida de Freddie fora afetada pelos fatos, mas a vida dos quatro membros foram duramente afetada pelos contextos. Ocorre que no meio de tanta confusão de mudanças, ansiedades e muita desinformação, todos eles estavam bem confusos.
Resultado de imagem para brian may 1989Querem um exemplo? A divulgação e condução de marketing do álbum solo do Brian "Back to the Light" é um registro de muitas trapalhadas do guitarrista e assessores, ao ponto dele ser acusado como oportunista. O incomodo era tanto que o próprio Freddie precisou conversar pessoalmente com ele dando "sua bênção" e citando que os fatos ajudariam que ele vendesse mais discos, o que é claro foi uma falácia de um "bom humor negro e britânico".
 
Roger também até que tentou.... mas sua banda The Cross pouco chamou a atenção da mídia e até hoje muitos fãs nem sabem que isso existiu. Nos aqui sabemos conhecemos e tal, mas isso não quer dizer muita coisa. The Cross foi um fracasso na carreira de Roger, mesmo sendo uma banda super legal e cheia de boas canções.
 
Resultado de imagem para john deacon 1989 E John....bem.....(voltando ao ultimo show do Queen) tem a história que ele jogou o baixo e tal. É verdade? Sim. Tem filmado, sim. Ele é louco? Pode ter ficado sim...no mínimo, traumatizado. John sempre teve muitos problemas comportamentais em lidar com a fama e as distâncias de sua família e filhos. John não se dava bem com Brian May. Tem histórias de diferenças dos dois em épocas do The Works... John já deixou a banda falando em um hotel na Alemanha, onde estavam gravando. Ele não avisou ninguém que iria embora e só voltará semanas depois, como se nada tivesse acontecido. John esteve muitíssimo ausente nas gravações do Innuendo, tá? Coisa importante.... ele ia, gravava e sumia. Simples assim.
 
Para finalizar, a banda passou uns bons anos entre 1986 e 1991 a beira de um colapso nervoso. E pensando e analisando todos esses fatos, é possível perceber que foi bom que eles desistiram de shows, já que não entregariam 100% Do que sempre entregaram nas apresentações. Até nisso o Queen foi exemplo de inteligência no meio do caos. A arte de saber parar e se despedir na hora certa, definitivamente é para poucos.