Bandas Clássicas do Rock x Arenas dos shows
Liderando a banda com seus vocais, substituindo um dos mais difíceis, o grande Freddie Mercury, está o vice-campeão do American Idol, Adam Lambert, que se junta ao guitarrista Brian May, ao baterista Roger Taylor, ao baixista Neil Fairclough, ao tecladista Spike Edney e ao filho de Roger, Rufus Taylor, na percussão. Falando quanto a questão tecnológica, para garantir que tudo soe tão bem quanto parece, estão Robert Collins na FOH, Kerry Lewis (monitores da banda), Gary Stokes (monitores para Adam Lambert) e o engenheiro de sistemas, David Coyle. “É grandioso, é alto e é estridente e dá um monte de trabalho”. Coyle disse que o maior volume de trabalho usado na criação do show, é no palco. “Os equipamentos do palco ocupam a metade de um caminhão”. As passagens de som tendem a ser longas, e precisam ser sempre revisadas. Mas parece tudo bem com a equipe, porque eles sabem que, em se tratando da banda que é, a precisão é extremamente importante.
O Desafio de Lambert - Aqueles que já viram o show podem dizer que Adam Lambert realiza um
trabalho vocal não menos que estelar, e esse é um recado para aqueles,
nas audiências, que lhe torcem o nariz. Trata-se de dois trabalhos separados por gerações, no que concerne à
parte técnica. Quando há destaque na sua parte, ele gosta de tudo mais
lento e um trabalho de palco mais silencioso.
Mas com a banda Queen Tudo é muito alto, por isso existe uma engenharia de monitores separada, que mixa somente para Adam. Coyle disse: “foi uma boa decisão trazer o cara que trabalha para Lambert”, quando se refere a Gary Stokes, que assume o desafio técnico em relação ao vocalista. “Os dois engenheiros de monitor são fantásticos, cada um à sua maneira, e fazem um trabalho fantástico juntos”. Stokes tem trabalhado em plataformas de mixagem há 30 anos, mas não como engenheiro de monitor. “Eu sou primariamente um cara de FOH, então isso não é usual para mim. Quando tenho que trabalhar como o cara do monitor, é porque a situação está problemática”.Stokes tem uma história com Lambert, ele tem sido o seu FOH nos shows. “Ele é um cantor fantástico e tem um alcance vocal extraordinário.
Eu também trabalho para KD Lang, e ela também possui um alcance vocal fantástico. Os bons cantores têm uma audição muito boa”, ele ri. “Eles percebem certos detalhes sutis, muito mais do que os cantores mais comuns, portanto as necessidades deles são mais específicas. Não existe um mix estático que os deixe satisfeitos nem em um show inteiro, às vezes, nem mesmo numa única música. Quando eles sobem uma nota, você precisa montar um fader ou uma equalização específicos, por exemplo”.
Stokes é especialmente sensitivo em relação a como seu mix para os cantores possa causar uma reação física no palco. “Por exemplo, uma compressão maior faz com que os cantores tenham que afastar os microfones de perto, o que pode causar variações de compressão quando você precisa aumentar”, ele diz. “No caso de Adam, é tudo muito sutil, quando ele diz que quer seu vocal mais destacado, ele apenas quer metade do decibéis.
Outro desafio em relação a Lambert, vem dele ser um cantor muito dinâmico no palco. “Ele gosta de trabalhar a multidão e envolvê-la, então eu sempre tenho que adivinhar para qual lado do palco ele vai, o que torna tudo ‘muito perigoso’”, ele diz. Resumindo, para não nos atentarmos a detalhes extremamente técnicos, Stokes disse que ele veio de um mundo analógico, que parece mais real do que outras tecnologias mais virtuais, onde os aparelhos fazem tudo, mas a perfeição não é a mesma.
Tudo se resume ao barulho que o ambiente produz. E então ele termina nos respondendo, “qual a sua música favorita?” - “Ah, me desculpe, mas eu não consigo colocar nada acima da ‘Bohemian Rhapsody’. Uma vez clássico, sempre será um clássico e com 15.000 fãs gritando: ‘Galileo, Galileo’, o som tem que corresponder, tem que ser grande e largo para que possa ser bem elaborado no palco.”
Mas com a banda Queen Tudo é muito alto, por isso existe uma engenharia de monitores separada, que mixa somente para Adam. Coyle disse: “foi uma boa decisão trazer o cara que trabalha para Lambert”, quando se refere a Gary Stokes, que assume o desafio técnico em relação ao vocalista. “Os dois engenheiros de monitor são fantásticos, cada um à sua maneira, e fazem um trabalho fantástico juntos”. Stokes tem trabalhado em plataformas de mixagem há 30 anos, mas não como engenheiro de monitor. “Eu sou primariamente um cara de FOH, então isso não é usual para mim. Quando tenho que trabalhar como o cara do monitor, é porque a situação está problemática”.Stokes tem uma história com Lambert, ele tem sido o seu FOH nos shows. “Ele é um cantor fantástico e tem um alcance vocal extraordinário.
Eu também trabalho para KD Lang, e ela também possui um alcance vocal fantástico. Os bons cantores têm uma audição muito boa”, ele ri. “Eles percebem certos detalhes sutis, muito mais do que os cantores mais comuns, portanto as necessidades deles são mais específicas. Não existe um mix estático que os deixe satisfeitos nem em um show inteiro, às vezes, nem mesmo numa única música. Quando eles sobem uma nota, você precisa montar um fader ou uma equalização específicos, por exemplo”.
Stokes é especialmente sensitivo em relação a como seu mix para os cantores possa causar uma reação física no palco. “Por exemplo, uma compressão maior faz com que os cantores tenham que afastar os microfones de perto, o que pode causar variações de compressão quando você precisa aumentar”, ele diz. “No caso de Adam, é tudo muito sutil, quando ele diz que quer seu vocal mais destacado, ele apenas quer metade do decibéis.
Outro desafio em relação a Lambert, vem dele ser um cantor muito dinâmico no palco. “Ele gosta de trabalhar a multidão e envolvê-la, então eu sempre tenho que adivinhar para qual lado do palco ele vai, o que torna tudo ‘muito perigoso’”, ele diz. Resumindo, para não nos atentarmos a detalhes extremamente técnicos, Stokes disse que ele veio de um mundo analógico, que parece mais real do que outras tecnologias mais virtuais, onde os aparelhos fazem tudo, mas a perfeição não é a mesma.
Tudo se resume ao barulho que o ambiente produz. E então ele termina nos respondendo, “qual a sua música favorita?” - “Ah, me desculpe, mas eu não consigo colocar nada acima da ‘Bohemian Rhapsody’. Uma vez clássico, sempre será um clássico e com 15.000 fãs gritando: ‘Galileo, Galileo’, o som tem que corresponder, tem que ser grande e largo para que possa ser bem elaborado no palco.”
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