segunda-feira, 9 de junho de 2014
SOBRE AS BIOGRAFIAS DE FREDDIE MERCURY .. Opinião
Como fã do Queen, li duas, das muitas biografias de Freddie Mercury (Freddie e Eu, escrita por Jim Hutton e Freddie Mercury – Memórias do Homem que o conhecia melhor, escrita por David Evans e Peter Freestone). Gostaria de compartilhar com os fãs da banda e de Freddie, minha opinião e traçar um paralelo entre ambos os livros.
FREDDIE E EU (JIM HUTTON) x FREDDIE MERCURY – MEMÓRIAS DO HOMEM QUE O CONHECIA MELHOR (PETER FREESTONE E DAVID EVANS
A impressão que tive é a de que Jim Hutton, último companheiro do vocalista do Queen, quis mostrar por demais as intimidades de Mercury, principalmente as relacionadas sobre a sua vida sexual. Também os relatos referente ao consumo de drogas, principalmente da cocaína, além das orgias, promovidas por ele. É o lado “ruim” do astro do Queen.Sinceramente, acho que há uma dose grande de sensacionalismo nessas partes relatadas por Hutton.Em vida, Freddie nunca quis que suas intimidades fossem expostas. Não sei estivesse vivo, ele aprovaria uma biografia como essa (acredito que não!).Alguns acham que Jim escreveu o livro para ganhar dinheiro.Eu fico em cima do muro sobre essa afirmação. É claro que existem passagens bem legais e engraçadas nele, como as gravações de “The Great Pretender”, onde ele conta tudo dos bastidores e de como foi feito o vídeo. Uma passagem polêmica fala sobre o relacionamento de Mercury com Mary Austin, sua namorado nos anos 70. Mercury viveu com Mary, por seis, sete anos e se separaram logo após ele ter afirmado que era bissexual. Apesar disso, continuaram bons amigos até a sua morte. No livro, parece que Mary é a vilã da história, principalmente após a morte de Freddie. Em seu testamento, ele dá a casa, chamada de Garden Lodge, onde viveu durantes seus últimos seis anos, a ela. Não acredito que Freddie tenha sido passado para trás ao fazer isso. Como disse Peter Stracker, seu grande amigo, “Mary e Freddie se amavam loucamente, pois um não vivia sem o outro”. Realmente, ainda acho que Mary foi seu grande amor, mesmo que platonicamente. Ela nunca o abandonou e esteve com ele até o último dia de sua vida. Não acho justo dizer que ela foi uma aproveitadora. Claro, que não concordo com o fato, segundo relatado por Jim, de que todos os presentes dados em natais, festas, etc., deveriam ser retirados da casa para liberar mais espaço. Em minha opinião, isso não tira a consideração que Mercury tinha por ela e vice-versa.
Realmente a parte mais dolorosa do livro (é difícil não se emocionar) foram os últimos momentos vividos por Mercury. A deterioração do seu corpo, em virtude do vírus da AIDS, às vezes choca, confesso. Não sei se Jim deveria expor isso. Talvez de uma forma mais resumida, porém ele conta nos mínimos detalhes os seus momentos finais.
Em resumo: O livro é bom, tirando a parte que eu acho, do sensacionalismo exagerado de Jim. Para os que não conheceram um pouco da intimidade de Mercury é bom ler, mas tomando cuidado de não acreditar em tudo que está escrito nele. Acho legal ler os dois, comparando um com o outro, assim o leitor/fã tirará suas próprias conclusões.
O segundo que eu li, escrito pelo Peter Freestone e David Evans, é o que achei mais interessante. Acredito que Freestone foi o grande ou o melhor amigo de Mercury, durante os últimos doze anos de sua vida, o homem que acompanhou todos os momentos, dos alegres aos mais tristes, na vida pessoal e profissional do astro do Queen. Há muitos relatos de bastidores de shows, das gravações, além de mínimos detalhes sobre aos obras de arte que Freddie mantinha em sua casa, já que Peter trabalhou por muitos anos no Opera Real de Londres, onde era o mestre guarda-roupas. Sobre sua vida sexual, Freestone acaba pegando mais “leve”, não contando muitos detalhes dessa parte, inclusive do período que Mercury soube que estava com AIDS, até a sua morte. Foi um resumo mesmo, acredito para não chocar os fãs, já que o livro de Jim tinha sido publicado antes do que o seu. É um livro muito bom para conhecer, realmente, a verdadeira intimidade de Freddie Mercury, que considero o que chega mais próximo da realidade. Acho, ainda, que Peter, apesar de não declarar sua orientação sexual (acredito que ele seja gay), mantinha certo amor platônico por Freddie. Quando ele diz que Barbara Valentin, a atriz alemã, que Freddie conhece em Munique, fosse apenas uma amiga. Acredito que não. Acredito que houve um breve relacionamento entre os dois, por isso, acho certo tendencionismo do livro, mas como disse anteriormente, é apenas minha opinião e os fãs, também, têm que ler esse para tirarem suas conclusões finais.
Aos fãs do Queen e de Freddie, desejo uma ótima leitura!
Orlando André Gasparini
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Muito bom este texto, é simples e vai direto aos fatos. Eu não cheguei a ler esses 2 livros mas li outros: "Freddie Mercury de Selim Rauer e também "Freddie Mercury, a Biografia Definitiva de Lesley -Ann Jones- O 1o do Selim Rauer,é interessante pra começar a leitura sobre Freddie, dá uma visão geral sobre a vida dele : conta suas dificuldades,as conquistas e superações na vida profissional e pessoal. Por outro lado, também aborda o lado exagerado e sem limites de Freddie, mas sem muito aprofundamento, além de ter muitos fatos sobre o Queen em geral. Já o livro "Freddie Mercury, a Biografia Definitiva de Lesley -Ann Jones- descreve a experiência pessoal da jornalista que conheceu Freddie pessoalmente. Pra quem leu o anterior, ou algum outro, pode parecer as vezes um pouco repetitivo, mas é interessante também pois os fatos são descritos com um enfoque diferente e com novos detalhes.
ResponderExcluirNunca mas nuncaaaaaaaaa fui com a cara deste homem... Ele nunca me passou confiança ao pelo fato se nunca ter re elado para Freddie que já tinha o Vírus HIV..só por mentor já da pra ver que não e uma boa pessoa lendo essa matéria peguei mais nojo dele...vê se a Mary escreveu algo sobre FREDDIE?????E olha que ela sabia da mais da vida dele do que ele próprio não traiu o amor a confianca dele porque????..porquê o amor verdadeiro sempre existiu seja platônico o que for
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