quinta-feira, 31 de julho de 2014

Queen + Adam TOP 5 de destaques nos shows


O Queen encerrou sua turnê Americana de 24 shows no dia 28 de julho em Toronto.  Adam e a banda foram aclamados e bastante elogiados com arenas lotadas. Certamente, para essa turnê, havia muitas expectativas e idealizações de como Lambert iria entrar no espetáculo como novo vocalista. Mas todas as dúvidas que havia sobre a sua inclusão na turnê desapareciam rapidamente assim que ele entrava no palco e atacava o clássico do Queen, “Now I’m Here”. Adam e Queen deram certo. Eles trouxeram à era moderna as atemporais músicas favoritas da banda de rock icônica. Depois da América, eles estarão tocando na Coréia e Japão, na Austrália e na Nova Zelândia. Serão no total 10 shows.

5 DESTAQUES PRINCIPAIS DESSA MARAVILHOSA TURNÊ ( EUA E CANADÁ).
 1)OS MOMENTOS ALTOS DOS SOLOS DE BRIAN E ROGER
O que foi bom nesta turnê foi o fato dos talentos de Brian May e Roger Taylor serem mostrados individualmente. O Dr. May cantando 39’ faz uma viagem cósmica com música cujo tema era o tempo e o espaço, depois um solo de guitarra celestial que além de tudo incluiu “Last Horizont” a bela composição instrumental de Brian May de seu álbum solo. Ele até dá uma lição rápida sobre o paradoxo da teoria do tempo de Einstein – o homem tem uma licenciatura em astrofísica, para que se saiba. Taylor brilhava ao cantar “These Were The Days Of Our Lives” e juntamente com o seu filho, Rufus, presentiava a multidão com um jam de bateria, que sem darmos conta isso iniciava “Under Pressure”. Para muitos no show foi a primeira vez que viram estas lendas do rock ao vivo. Mesmo agora nos seus mais de 60 anos, eles continuam a tocar tão extraordinariamente como antes.
2)ENERGIA BRINCALHONA DE ADAM
Mesmo sendo bem mais novo, Lambert foi acolhido com todo o coração pela banda e pelo público. O antigo concorrente do American Idol já saiu há muito tempo da competição e provou que consegue aparecer sozinho muito bem. A sua energia no palco foi divertida de se ver; enquanto que este se mostrava pelo palco fazendo graça, interagia com o público e cantava costa a costa com Brian May. Durante “Killer Queen”, a teatralidade de Lambert brilhou à medida que ele se espreguiçava e se abanava no sofá da realeza tomando champanhe de uma garrafa, para depois jogar a bebida de volta ao público. Também um outro momento de destaque foi quando ele interagiu com o público fazendo brincandeira vocal e cantando trechos de "give me your love". Isso fez lembrar de Fredie Mercury que marcou seus shows com esse tipo de interação com o público aonde usava e mostrava toda sua super voz. Mas não é nada fácil tomar o lugar de Freddie Mercury, mas Lambert foi impecável desde o momento em que  cantou clássicos do Queen entre eles “Somebody To Love”, “Crazy Little Thing Called Love” e “We Are The Champions”. É claro que ninguém pode ser comparado a Mercury que foi um vocalista excepcional, mas Lambert consegue, certamente, cantar e demonstrar mais do que o esperado na voz e no palco.
3) AS ROUPAS
No seu tempo, Mercury vestia muitas roupas que pareciam vir de um outro mundo. Lambert seguiu a sua moda e estilo no que toca ao guarda-roupa. Houve inúmeras trocas de roupa durante o concerto, onde cada vestimenta era mais brilhante e cheia de tachas que a anterior. Desde o seu casaco de pele cheio de spikes, passando por mangas e franjas douradas, as vezes óculos escuro redondos e plataformas cobertas com pedras de diamante falsas. Até o terno completo com padrão de leopardo e a coroa de rei em Adam, não desapontaram. Os restantes membros da banda mostraram-se mais casuais com camisas e roupas mais confortáveis. Mas houve destaques: May usou capa dourada com mangas soltas durante “Bohemian Rhapsody”, lembrando as 1as roupas de manga solta que ele usou no Queen nos 1os anos do começo da banda e Roger, mais para o final, usou um casaco dourado que lhe caiu muito bem.
4)A DISPOSIÇÃO NO PALCO
Quando o Queen diz que vai arrasar, eles vão mesmo. A banda na época de Freddie Mercury também foi conhecida por construir cenários grandiosos para as suas turnês. E esta turnê trouxe de volta essa grandiosidade... A disposição do palco não ficou nada aquém da magnificência provocada por estas lendas do rock que ainda sabem como deixar a multidão extasiada. O palco descrevia um “Q” gigante com uma torre circular por cima da bateria de Roger Taylor que estava ligada a uma longa passadeira que se prolongava pela multidão. Em várias canções a iluminação era intensa, colorida e grandiosa seguindo o ritmo da música como em Radio gaga. Também um conjunto de luzes acompanhou o ritmo da batida da bateria e das guitarradas em “We Will Rock You”.  Uma rede de lasers coloridos durante 12 minutos coloriu o do solo de guitarra de May e para acabar em grande estilo, uma chuva de confetes dourados brilhantes enfeitou o público durante o hino do rock “We Are The Champions”.
5)TRIBUTO A FREDDIE MERCURY
Lambert pode ter aparentado estar inseguro por ser um cantor novo a estar em uma grande turnê completa e tão grande com o Queen. Mas isso desapareceu rapidinho, logo no 1o show. Ele e a banda souberam e como!, prestar homenagem ao Grande Freddie. No show houve vários tributos ao antigo líder, incluindo um vídeo de Mercury cantando no final de “Love Of My Life”enquanto May sentado sozinho, dedilhava seu violão. Imagens de arquivo de concertos eram passadas nos telões enquanto Taylor interpreta sozinho “These Were The Days Of Our Lives”. Mas o momento mais memorável foi durante “Bohemian Rhapsody”, quando Lambert partilhou a voz com o vídeo de Mercury alternadamente. Uma coisa é certa, com todas essas homenagens e tributos, Freddie irá estar sempre nos corações e na mente dos fãs.
http://adamlambertbrasil.com.br/2014/07/k-earth-101-queen-adam-lambert-no-forum-top-5-dos-destaques/

 

terça-feira, 29 de julho de 2014

FFAD14B - SEGUNDA CHAMADA...

Museu recupera história do Queen

A estátua de Freddie Mercury segue de pé com seu braço direito erguido e punho fechado, em referência a um de seus gestos mais icônicos sobre o palco. A poucos metros dali, o histórico Mountain Studio continua tocando clássicos do Queen como se o último álbum estivesse em processo de gravação - e fãs ainda escrevem mensagens emocionadas na porta dos fundos do estúdio, 23 anos depois da morte do compositor e líder da banda britânica.
Conhecida como cenário paradisíaco de um dos festivais de música mais cobiçados do planeta, a esnobe Montreux presta homenagem a um de seus ex-moradores mais ilustres. Entre 1979 e 1993, a banda Queen foi proprietária do Mountain Studios, um conjunto de salas de gravação construído pelo legendário Tom Hidley, designer californiano. Atualmente, o local funciona como um museu dedicado à carreira de uma das mais importantes bandas de rock do mundo. O acervo do Queen - The Studio Experience parece não dar conta da monumentalidade de uma banda que revolucionaria os padrões musicais da época, mas abriga peças dos figurinos que Freddie Mercury usou em turnês internacionais, como as calças da edição de 1985 do Rock in Rio, no Brasil, e letras de músicas rabiscadas pelo baterista Roger Taylor, como a vertiginosa Ride the Wild Wind (1991). O visitante fica paralisado também diante de instrumentos como a bateria cromada Ludwig de Roger Taylor, o microfone Shure Sm 85 em que Mercury fez sua última gravação e o sintetizador Yamaha Dx7 usado em registros como Who Wants to Live Forever. Dá até para passar o tempo tentando adivinhar as palavras do tabuleiro de palavras cruzadas que era usado pela banda nos intervalos das gravações. Inspiração Montreux não só fez história com seu bem-sucedido festival de jazz que acontece na cidade, há quase 50 anos, como foi também inspiração para o surgimento de clássicos do rock. O Cassino de Montreux, onde funcionou o estúdio do Queen, teve suas portas fechadas em 1971, após um incêndio durante um show de Frank Zappa & The Mothers of Invention. Naquele dia, os músicos do Deep Purple estavam na cidade para uma gravação e o ocorrido virou a letra da música Smoke on the Water, canção de 1971. O cassino reabriria suas portas em 1975, não só como salão de jogos de azar mas também como endereço do Mountain. Em 1979, o Queen adquiriria o estúdio ao voltar à cidade para a pós-produção do álbum ao vivo Live Killers. Curiosamente, um ano antes, durante as gravações do álbum Jazz, os ciclistas do TOUR de France passavam por Montreux e serviriam de inspiração para Freddie Mercury compor Bicycle Race e o guitarrista Brian May escrever Fat Bottomed Girls. Enquanto funcionou, entre 1975 e 2003, o estúdio recebeu nomes de peso como Nina Simone, Iggy Pop, Rollings Stones, David Bowie e Led Zeppelin. Com seis álbuns gravados até então e uma fama internacional que tirava o sossego dos artistas, o Queen encontrou refúgio seguro e tranquilo para seguir produzindo seus trabalhos seguintes naquele destino isolado às margens do lago Genebra. Freddie Mercury chegou a ter residência nos arredores de Montreux. "Se você quer uma alma em paz, venha para Montreux", teria dito o músico. Conhecida como Duck House, a casa aparece na capa do álbum Made in Heaven, lançado em 1995 com a imagem de Mercury na mesma posição em que ficaria imortalizado na estátua de bronze de três metros feita pela artista checa Irena Sedlecka, na Place du Marché. Histórias Certa noite, enquanto o Queen gravava no estúdio, David Bowie chegou ao local acompanhado de Claude Nobs. Aquela noite improvisada marcava mais um clássico da banda, a faixa Under Pressure, um dos hits do décimo álbum do Queen (Hot Space, gravado entre setembro de 1981 e março de 1982). Sob a produção musical de David Richards, que adquiriu o estúdio em 1993, o quarteto chegou a gravar sete álbuns no Mountain Studios, incluindo Innuendo (1991) e Made in Heaven (1995), trabalho derradeiro que Freddie Mercury não viu concluído. A exposição em cartaz em Montreux não se perde em sentimentalismos e faz a banda parecer viva em cada um de seus espaços de exibição como letras rabiscadas por John Deacon com uma caneta vermelha de tons intensos, ingressos de shows de turnês mundiais expostos como troféus em estantes de vidro e o círculo dourado no chão do estúdio que marca para sempre o local onde Mercury esteve de pé para a gravação de seu último vocal, em "Mother Love", em maio de 1991. Réplica No entanto, o ambiente mais disputado de toda a exposição é a sala de controle de som, onde Mercury gravou e escreveu suas últimas canções. O local abriga uma réplica da mesa de mixagem Neve 8048 e o gravador multipista Studer A80, considerado um dos melhores modelos disponíveis na época. Durante a visita, é possível manusear o aparelho para ver vídeos e escutar áudios do acervo da exposição. O Queen permanece vivo também nas paredes externas do antigo estúdio, onde fãs escrevem até hoje mensagens nostálgicas, felicitações de aniversário e desejos de longevidade. E nem mesmo o desfile esnobe de mulheres em salto agulha sobre o calçadão e os carrões importados que se exibem nas avenidas do centro de Montreux conseguem ocultar a fama do Queen naquelas terras helvéticas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. http://www.dgabc.com.br/Noticia/772526/museu-recupera-historia-do-queen?referencia=minuto-a-minuto-topo

Roger: Mais do que um mero coadjuvante!!

(Fonte: Diário do Nordeste) - MAIS DO QUE UM MERO COADJUVANTE - Sem o mesmo apelo de público do companheiro Freddie Mercury, Roger Taylor construiu uma obra além do Queen - Miguel Martins -26/7/2014
Roger Meddows Taylor nasceu há exatos 65 anos, em Kings Lynn, condado de Norfolk, na Inglaterra. Como outros poucos que surgiram na primeira década do pós-guerra, cresceu, fez fama e fortuna praticando o que mais gosta de fazer: tocando em uma banda de rock n' roll. Baterista do Queen desde o embrião do grupo, o Smile, o músico é o mais completo dos quatro integrantes do grupo, e não se deixou limitar pelo sucesso coletivo. Ainda em meados dos anos 1970, decidiu se lançar em carreira solo, que, apesar de bem sucedida, ainda é desconhecida do público brasileiro. O Queen costuma ser mais associado ao seu vocalista, o performático Freddie Mercury, morto em 1991 em decorrência da Aids. Aqueles que procuram se desprender da imagem de Mercury, veem no guitarrista Brian May um refúgio. No entanto, é Roger Taylor aquele que alçou voos mais longínquos e seguros. Com cinco álbuns solo, uma formação paralela, o The Cross, Taylor lançou no final de 2013, uma caixa com toda a sua discografia particular, além de vídeos de momentos memoráveis de sua jornada.
Desde o primeiro álbum do Queen, Roger compunha e geralmente cantava - também tocava guitarra e baixo. São suas composições: "Modern Times Rock'n'roll", "The Loser in the End", "Tenement Funster", "I'm in Love with my Car", "Drowse", "Sheer Heart Attack", "Fight from the Inside", "Fun it", "More of that Jazz, Rock it (Prime Jive)". São também de sua autoria grandes sucessos radiofônicos da banda, caso de "Radio Ga Ga", "A Kind Of Magic" e "The Invisible Man". Com falsete incrível, Roger contribuía nos backing vocals e com seus "screams", sempre apoiando Mercury nas notas mais altas durante os shows. Canções como "One Vision", "Breakthru" e "Innuendo", creditadas aos quatro integrantes como compositores, são, originalmente, de autoria de Roger, assim como "Under Pressure", em parceria com David Bowie. --*ESTREIA*--
Em 1981, Taylor, já um pouco desprendido de seus colegas, resolve lançar o seu primeiro disco solo: "Fun in Space". Três anos antes, já havia lançado seu primeiro single: "I Wanna Testify/Turn on the TV". Nessas canções, o músico tocava todos os instrumentos.
Em 1984, Roger lançou seu segundo álbum solo, "Strange Frontier", abordando temas diversos. Três anos depois, mais um feito. Com o fim das turnês do Queen, em 1986, o baterista decide lançar uma banda paralela - The Cross - onde assume os vocais e troca a bateria pela guitarra. Taylor sempre fez uso de sua veia irônica e crítica, abordando temas de cunho político-social, alfinetando todos os setores da sociedade, não apenas no Reino Unido ou da Europa, mas, também, fazendo uma discussão mais ampla das relações internacionais. "Shove It", primeiro álbum da nova banda, é de 1988.
"Heaven for Everyone", que tem Freddie no vocal, e "Love lies Bleeding", com todo o seu peso, traz a participação do guitarrista Brian May. "Mad, Bad and Dangerous to Know", segundo álbum, é lançado em 1990. Mais pesado que o anterior e trazendo composições de todos os membros. "Blue Rock", terceiro e último do The Cross, é lançado em 1991. O projeto foi ofuscado pela morte de Freddie no mesmo ano, e na ocasião, "Blue Rock" não foi lançado no Reino Unido, apenas na Alemanha, onde a banda obteve bons êxitos.
Em 1994, depois de um hiato de três anos, Roger lança seu terceiro álbum solo, "Happiness?", com um tom bem melódico e com letras polêmicas, como "Nazis 1994", um ataque ao neonazismo. O single chegou a ser banido de rádios e de lojas de discos do Reino Unido, porém, é o de maior sucesso.
Quatro anos depois, Roger Taylor lança seu quarto álbum, "Electric Fire" - segundo ele próprio, o mais subestimado de seus esforços. O show de lançamento do disco foi transmitido ao vivo via internet, da casa do músico para o resto do mundo. Bate recorde de audiência e entra no Guinness Book. Roger esteve envolvido, juntamente com Brian May e Ben Elton, na produção do musical "We Will Rock You", que esteve em cartaz por mais de 10 anos em Londres, além de ter sido apresentado em outros países. Participou com May e Dave Stewart (Eurythmics) na direção e atuação no evento "46664", para levantar fundos para a Fundação Nelson Mandela e trazer conscientização para a problema da Aids. Em 2004, ele e May juntam-se a Paul Rodgers para a cerimônia do UK Rock& Roll Hall of Fame. Os três sentiram que havia uma química entre eles. Surgiu daí o Queen+Paul Rodgers, que entre 2005 e 2009, fez turnês pelo mundo e lançaram dois álbuns ao vivo e um álbum de estúdio, com músicas inéditas. Depois de uma longa espera de 15 anos, em novembro do ano passado, sai o tão aguardado quinto álbum, "Fun on Earth", e também um box, "The Lot", contendo todo seu trabalho ,com 12 CDs, além de um DVD. "Fun on Earth" foi concebido sem nenhuma pressa, Roger Taylor começou a trabalhar no álbum em 2008 e deu toda a atenção necessária para que cada faixa soasse bem diferente, como ele disse: "criei uma montanha russa", disse ele à época.
Roger Taylor, junto com Brian May, continua mantendo o legado do Queen vivo, e este ano está em turnê mundial com o novo talento da música, Adam Lambert. Roger ainda é o responsável pela formação do The Queen Extravaganza, banda/tributo oficial do Queen, que visa manter vivo o legado do grupo.
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