quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Roger: mais uma entrevista


Nosso amigo Roger está que não para, divulgando seu novo álbum, e são várias as entrevistas que chegam e assim por elas ficamos sabendo de muitos detalhes....

Baterista do Queen desde o inicio do grupo, em 1970, e autor de alguns vários hits de sucesso como  Radio ga ga, A kind of magic  Breakthru, Roger Taylor acaba de publicar Fun on earth, novo album solo depois 15 anos. Paralelamente a marca Queen estará regressando aos palcos com a joven voz de Adam Lambert.

--O que leva um músico a gravar um álbum solo sendo uma pessoas que  parece ter feito de tudo no rock?  - Um músico é como um pintor não pode parar. Estive 5 anos preparando este disco, compondo em casa. Minha motivação é simplesmente criar música e gravar um repertório variado como uma montanha russa.

--Em The unblinking se fala do controle de dos cidadãos com a desculpa excusa de da segurança. Não o imaginávamos como um cantor de protesto! Eu a compus em um momento em que tudo na Gran Bretanha parecía ir para baixo: políticos terríveis, guerras que ninguem entendia... Estávamos sendo controlados por idiotas.

--Acreditas que o pop, o rock, deverían ser mais explícitos? Sim, todo mundo tem uma opinião e creio que é mais interessante expressar-la que limitar-se a reproduzir os temas que inundam o material pop que ouvimos pela radio.

--O que é o melhor em ser o batería de uma banda, como está na sua composição: "I am the drummer (in a rock'n'roll band)"? Os bateristas não são levados tão a sério e nessa canção reivindico e digo que são líderes, guías... é uma canção um pouco "tonta" devo dizer e humorística também...

--Jeff Beck toca em uma canção... Nos conhecemos desde muitos  anos e é o meu guitarrista favorito, tocando seja o que for embora não gosto muito desta fusão jazz-rock. Mas a gravamos em um ensaio, foi na 3a vez que tocamos.

Nos anos  80 tem composto hits com o Queen. O pop comercial não é mais o que era? O pop comercial atual é um pouco decepcionante, não escuto muitos álbuns que me chegam ao coração e que me emocionam. Usam muito autotunes, muita música computadorizada, muita fórmula. Mas há boas cantoras como Pink e Christina Aguilera.

Cres que o Queen se adaptaria a esse quadro atual se ele ainda existisse? É impossível responder a isso. Creio que estaríamos experimentando coisas novas. Duvido que teríamos nos separado porque nunca quisemos fazer isso. Estávamos tão unidos no final como no começo. Se teríamos hits de sucesso? Não saberia. Muita gente que fazia hits, já não os fazem. Nem se quer U2 tem novos hits.

Estás dentro do tributo do QueenExtravaganza...
Queen Extravaganza Show
--Bom, gosto de chamar-la de Tribute Band do Queen... A oficial, não? Exato! (ríem...) Há bandas de homenagem ao Queen que não são especialmente brilhantes. Tipos que se vestem como nós, nos imitam... Queria uma banda brilhante musical e vocalmente.


Queen reapareceu no ano passado em uma pequena tour com Adam Lambert, cantor surgido do programa American Idol. Um tipo que foi muito criticado. Entende as críticas?
--As pessoas se ofendem, porque Freddie não está mais, mas devo lembrar que ele morreu. Estou seguro de nossa decisão. Adam é um grande cantor, um dos melhores... Creio que é melhor fazer bons shows, como os nossos, do que não fazer.

--Há bandas clássicas, como Led Zeppelin ou Pink Floyd, que mantem sua aura icónica porque renunciaram a recriar sua marca com novas pessoas. Não é o caso do Queen. Esta maneira de pensar o incomoda?
--Cada caso é distinto. Pink Floyd passou por una historia muito tortuosa e o Led Zeppelin, quando perdeu a seu baterista, perdeu seu motor...

 Fonte: El Periodico de Aragon.

Nenhum comentário:

Postar um comentário