sexta-feira, 4 de abril de 2014
ESPECIAL QUEENLIVES: Por mais uma música: “We are the Champions!”
As décadas de 50 e 60 foram importantíssimas para a música, por terem sido uma época de artistas que influenciariam gerações. Em meados de 1968, Brian May, um jovem guitarrista que amava o rock dessas décadas, decidiu montar sua própria banda com alguns amigos de faculdade, mas antes de tudo precisava arrumar um bom baterista pra dar andamento ao projeto.
Com um anuncio, o então estudante de odontologia Roger Taylor, se candidatou a vaga e assim foi formado o “Smile”, que mesmo em fase inicial conseguiu abrir um show do lendário Jimi Hendrix devido uma nítida qualidade musical. Ao tempo que o Smile fazia seus shows, Tim Staffell, um dos integrantes da banda fazia amizade com um jovem cantor e pianista chamado Farrokh Bulsara, que acompanharia os primeiros anos da banda dando conselhos e incentivo para aqueles garotos que via futuro.
Com a saída de Tim da banda Smile no início da década de 70, Brian May e Roger Taylor decidiram chamar Bulsara para formar uma nova banda. Esta banda e seu vocalista Bulsara ficariam então eternizados na história da música com os nomes de Queen e Freddie Mercury.
No começo da nova empreitada diversos baixistas passaram pela banda, até que em 1971, eles conheceram John Deacon e o chamaram para ser o quarto membro da banda. Com o quarteto formado, as gravações das primeiras canções do grupo foram iniciadas (a principio custeadas por seus membros) e enviadas a gravadoras. Após uma longa desconfiança das gravadoras que achavam que a banda seria somente mais uma tentativa falha de imitar o “Led Zeppelin”, a pequena Chrysalis Records apostou no grupo e assim saiu o primeiro disco da banda que abriu portas para que mais tarde, ela se tornasse muito mais que só mais uma banda inglesa, e sim uma lenda que já transcende quatro décadas com músicas que são consideradas hinos.
O sucesso mundial veio com o álbum “A Night at the Opera” que contava com uma das maiores canções da banda, a emblemática Bohemian Rhapysody, que apresentava uma estrutura diferente de tudo que havia sido feito até então. Com o reconhecimento, o Queen apresentou uma sequência impressionantes de álbuns, todos com hits que a fariam ser considerada a maior de todos os tempos.
Algo que os tornou ainda mais notáveis é que eles não tiveram receio de explorar outros ritmos além do rock tradicional de seus primeiros álbuns, e mesmo com faixas puxando para o dance conseguiram agradar não só um novo publico, mas permanecer com a fidelidade de seus fãs que conseguiam ver a genialidade do grupo independente de suas experimentações.
Infelizmente, nem só de glórias a carreira da banda foi feita. No início dos anos 90,Freddie Mercury contraiu o vírus HIV, que na época era uma epidemia global e tinha causado a morte de diversos nomes em todas áreas da sociedade. Com a falta de tratamentos eficientes como os que temos hoje em dia, o músico acabou falecendo em meados de 1991, sendo uma enorme perda para a música mundial.
Após a morte de Freddie, diversos tributos foram feitos para homenagear o enorme legado deixado pelo músico e também buscando conscientizar a população global sobre os perigos da AIDS.
Os membros remanescentes, Brian May e Roger Taylor, buscaram fazer alguns projetos após a morte de Freddie, mas poucas dessas iniciativas tiveram impacto semelhante ao da época que o músico era vivo. Entre esses, um projeto merece ser mencionado, o excelente Queen + Paul Rogers, que unia a banda com ex-vocalista das bandas Free e Bad Company, outra lenda do rock do qual Freddie admirava. Dessa união surgiu uma belíssima turnê e ” The Cosmo Rocks”, um álbum de estúdio.
Pesquisa: IagoLM
Produção: Ricardo O. dos Anjos
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