terça-feira, 8 de setembro de 2015

Frank Sinatra e Queen ajudando o Rock in Rio de 85

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Frank Sinatra
Frank Sinatra deu uma mãozinha pro Rock in Rio de 85 - Frank Sinatra grande cantor clássico da música americana e o Rock in Rio, como isso tem algo a ver uma coisa com outra? Isso está relatado no livro sobre o Roberto Medina - Vendedor de Sonhos.
Roberto Medina o empresário idealizador do Rock in Rio, também era publicitário na época dos anos 80. Ele na época do começo dos anos 80 tinha conseguido fazer uma comercial de Whisk com Frank Sinatra. E esse fato abriu as portas para o show no Maracanã e a possibilidade, alguns anos mais tarde de realizar o Rock in Rio. Mas como Medina conseguiu isso?
 
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Roberto
Para chegar à Sinatra, Medina gastou semanas no encalço de Mickey Rudin, o mítico empresário de Sinatra. Na sequência, quase enlouqueceu nas negociações com o entourage do cantor, mas saiu de Las Vegas com um contrato assinado..... Quando voltou para acompanhar a gravação, Medina recebeu a notícia: “A mãe do Frank morreu”. O avião que levava Natalie Sinatra de Palm Springs a Las Vegas, para assistir ao show do filho naquela noite, caíra horas antes. A gravação, naturalmente, estava cancelada, mas Rudin lhe concedeu uma chance com Sinatra. “Aliviado, Medina entrou no camarim do astro (...). Sinatra estava chorando, quase inconsolável”, narra Marcos Eduardo Neves, em Vendedor de Sonhos, a biografia de Medina. “Em minutos, o cantor lavava o rosto, sua equipe o maquiava e, finalmente, a estrela dirigia as primeiras palavras a Roberto Medina: - Só vou gravar uma vez, está bom para você? – um primeiro contato um tanto frio.– Está bem. Sem perder mais tempo, o cantor sentou-se e gravou o comercial – praticamente o mesmo roteiro dito por David Niven. Ao término, virou-se para Medina: – Está bom, chefe? – Não – o brasileiro foi seco. – É, eu sei. Vamos fazer outra vez, então.” Frank Sinatra: Missão cumprida, Medina.
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Frangk Sinatra

“E agora, rapaz? disse o empresário de Sinatra. O que você quer mais da vida?”. Resposta: “O que quero? Ora! Levar o Sinatra ao Brasil”. Como se sabe, ele, de fato, trouxe Sinatra para uma temporada no Rio de Janeiro, encerrada no Maracanã. “Nunca tive um ídolo nas bandas que contratei”, diz Medina. “Só o Sinatra. Quando estávamos juntos, eu ficava desconcertado feito macaca de auditório.”
 
Imagem relacionada O ROCK IN RIO - Medina fez 70 reuniões em 45 dias para convencer as grandes bandas a tocar em 1985. Ouviu 70 “nãos”. Só conseguiu convencê-las com a ajuda de Frank Sinatra "Trocar os engravatados com pinta de gangster do staff de Sinatra pelos empresários dos gigantes do rock foi um choque cultural. “Eu só andava de terno e gravata”, conta Medina em Vendedor de Sonhos. O histórico do país no meio era o pior possível. Em 1982, boa parte do equipamento do Kiss fora roubado. Anos antes, Rick Wakeman levara um calote dos promotores brasileiros. O Queen tocara em São Paulo em 1981, mas teve o show no Maracanã cancelado em cima da hora por ordem do então governador Chagas Freitas, que achava a performance de Freddie Mercury inadequada para a família brasileira. Medina precisava mostrar que era sério e, mais uma vez, apelou para o próprio Sinatra e seu empresário Mickey Rudin, que lhe agendou uma entrevista coletiva com a nata da mídia musical dos Estados Unidos. O próprio Sinatra deu seus telefonemas. Funcionou. “Veio a imprensa americana me ouvir, e eu contei minha história. Foi uma bomba atômica, e os artistas começaram a aparecer”, diz Medina.
 Imagem relacionadaO primeiro a acertar sua vinda em 1985 foi Ozzy Osbourne. Depois o Queen que tinha  grande peso e credibilidade pra incentivar os outros artistas a se apresentarem no festival. Diz Medina que o empresário do Queen Jim Beach também o ajudou bastante, aliás o Queen teve peso essencial para incentivar outros artistas a virem pro Rio. Nesse momento, o jogo virou, e bandas consagradas se voluntariaram para vir ao Brasil. O cachê mais alto foi pago ao Queen: US$ 600 mil (equivalentes a US$ 1,3 milhão atuais). No geral, porém, foi mais a aventura de tocar no maior festival da história, num lugar então tão fora do eixo, que trouxe roqueiros de grosso calibre

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