(part2) - Continuação da 1a entrevista de Dexter Fletcher, como novo diretor do filme sobre Freddie
Como você recebeu a indicação para dirigir um filme assim tão importante?
Foi um tanto inesperado. Este outono (europeu) saiu meu filme „Sunshine On Leith“, um musical baseado nas músicas do grupo „The Proclaimers“. O produtor deste meu filme-musical conhecia o produtor do filme sobre o Freddie. Em uma certa ocasião eles conversaram, pensaram e acharam que eu serviria para o trabalho. Ai eu me encontrei com os membros do Queem (Roger e Brian) e eles acreditaram que a minha visão da história serviria para este filme.
E você se sentiu como em uma seleção de talentos?
Claro. È um interessante e importante filme que está sendo levantado. Não é suficiente somente querer dirigi-lo, há de se ter a visão que precisa coincidir com a do produtor e com a banda. Pensei muito como apresentaria esta história e que fatos escolheria..
Para os membros do Queen não foi uma decisão fácil. Pois se eles encolhessem erradamente, eles poderiam estragar todo o legado da banda. E este legado é gigante. Ele precisaram ser muito cuidadosos e refletir muito sobre tudo. Eu vejo este filme como a historia da banda. 4jovens que muito bem se adequaram uns aos outros e maravilhosamente trabalharam juntos.
Claro que Freddie era o principal. Mas os 4 juntos eram um super grupo. E de fato eles criaram o rock dos estádios.
E quando entraram no palco no fantástico show beneficente do „Live Aid“ em Wimbley, Londres, em 22 minutos cativaram milhões de expectadores da TV a seus pés. Isso por ter experiência suficiente e ótimas canções. Então é uma super história.
Eles sempre brincaram com suas próprias regras., “cuspiam” para aquilo que dizia a imprensa. Por ex . a sua super conhecida canção „Bohemian Rhapsody“ – ela tem 6 min de duração e conforme as regras da época foi considerada uma composição insana, fora da realidade. Mas eles faziam o que queriam. Se comportavam como se não tivessem nada a perder. É Lindo.
Até agora não eras conhecido pelo membros do Queen?
Não, nós nos conhecemos no apartamento do baterista Roger Taylor em Londres. Que lindo apartamento (risadas). Penso, ele tem tanto. Me emociono? Claro! E lá estava também o empresário do Queen, Jim Beach que tem metade dos direitos autorais de Freddie. Foi necessário esclarecer muitas perguntas e dúvidas. Com a banda terei que me relacionar continuamente, precisarei de material de arquivo, gravações originais, para então poder reproduzir as situações em estúdio. Imagens de como foram gravadas as músicas como „Bohemian Rhapsody“, „I Want To Break Free“, „Innuendo“, serão muito importantes. A banda tem muito material que ainda ninguém viu, como se fossem arquivos santos. Muitos fãs da banda fariam de tudo para poder vê-las. Tem muitos fatos que nem foram contados, Freddie era de Zanzibar, mas deste período lá não se sabe muito.
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